Não existe fórmula mágica

Alessandra Medina

A cada verão, uma legião de brasileiros adota dietas que prometem resultados “milagrosos”. Especialista em nutrição, a pedido de VEJA RIO, avalia os pontos positivos e negativos das mais badaladas

Com a proximidade da alta estação da vaidade, muita gente não mede esforços para atravessar o verão em boa forma. Nesse período, as academias de ginástica e os consultórios de nutricionistas costumam ficar abarrotados, muitas vezes de pessoas atraídas por novidades que prometem soluções mágicas — o que, é sempre bom enfatizar, não existe. Nos Estados Unidos, várias estrelas de Hollywood aderiram à dieta da papinha de bebê. A atriz Reese Witherspoon contou que chega a comer catorze potinhos por dia. No Brasil, as celebridades também são referência no quesito corpo perfeito. Quando Carolina Dieckmann declarou que perdeu os 30 quilos adquiridos na segunda gravidez graças à dieta das notas, uma legião de mulheres acorreu ao consultório de seu endocrinologista. Porém, é necessário cuidado: com a saúde não se brinca. “Para emagrecer, é preciso haver um déficit calórico”, explica Nara Horst, chefe do serviço de nutrição do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. “E só existem dois caminhos para isso: ou comer menos calorias ou gastar mais do que ingerimos.” A pedido de VEJA RIO, a nutricionista analisou quatro dietas em voga na cidade. Mas tenha sempre em mente: se você planeja se livrar de uns quilos excedentes, procure antes um especialista.